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É necessário ter um QI elevado para ter êxito no trading?

QI elevado para ter êxito no trading

O trading, nas suas várias formas, pode ser um negócio muito lucrativo.

A ideia predominante é que é necessário um elevado nível de inteligência (ou "QI") para ter sucesso no trading.

A realidade, porém, é muito mais matizada.

Analisamos o papel da inteligência e do QI no trading e determinamos o que é realmente importante para o sucesso neste domínio.

Principais conclusões: Qual o grau de inteligência que um trader precisa de ter para ser bem sucedido?

  • O sucesso de um trader depende não só da inteligência tradicional, mas também da inteligência emocional, da inteligência de risco, do conhecimento, da experiência, da disciplina e da consistência.
  • O pensamento criativo, a visão, a intuição, a síntese, a geração de ideias e a tomada de decisões eficazes são competências essenciais que podem dar aos traders uma vantagem no mercado. São também cada vez mais importantes à medida que se sobe na hierarquia de uma organização e na criação de uma empresa.
  • Para ser bem sucedido a longo prazo, pode ser mais importante melhorar o seu jogo, ou seja, melhorar o seu pior desempenho e ser consistente, do que concentrar-se apenas em aumentar o seu teto ou ultrapassar os limites do seu melhor desempenho.

Inteligência tradicional: será suficiente?

Em primeiro lugar, vejamos o papel da inteligência tradicional.

De acordo com muitas definições, a inteligência refere-se frequentemente à capacidade de uma pessoa para aprender, compreender e aplicar conhecimentos.

Num estudo de 2011 publicado no Journal of Finance, Grinblatt, Keloharju e Linnainmaa concluíram que:

Os investidores com QI elevado são mais propensos a deter fundos de investimento e mais acções, têm menor exposição ao risco e rácios de Sharpe mais elevados.

Num estudo de 2012 realizado pelos mesmos autores sobre a inteligência e o desempenho de trading, concluíram que :

Controlando uma série de factores, verificamos que os investidores de QI elevado são menos propensos ao efeito de disposição, mais agressivos na negociação de prejuízos fiscais e mais propensos a fornecer liquidez quando as acções atingem um máximo de um mês. Os investidores com QI elevado também demonstram um melhor market timing, seleção de acções e execução de transacções.

Artigo relacionado: O efeito de disposição nas finanças comportamentais

Inteligência emocional: um fator-chave para o sucesso do trading

A inteligência emocional, ou seja, a capacidade de gerir as próprias emoções e as dos outros, também desempenha um papel importante no trading.

Um estudo de 2014 realizado por Wang et al mostrou que a reatividade emocional pode ter um impacto negativo no desempenho de trading.

Os autores concluíram:

Os resultados mostraram que (a) as emoções positivas dos investidores estão positivamente correlacionadas com os retornos do investimento num mercado em que os preços aumentam unilateralmente, e o efeito moderador da extroversão é significativo; (b) as emoções negativas dos investidores estão negativamente correlacionadas com os retornos do investimento num mercado em que os preços diminuem unilateralmente, e o efeito moderador do neuroticismo é significativo."

Os investidores com maior inteligência emocional demonstram uma melhor capacidade de tomada de decisões sob stress e são menos propensos a fazer transacções impulsivas.

Inteligência de risco: tomar decisões calculadas

A inteligência de risco é outro aspeto essencial do sucesso do trading.

Um livro de 2015 de Dylan Evans, Risk Intelligence: How to Live with Uncertainty (Inteligência de risco: como viver com a incerteza), revela que os jogadores de póquer e os traders que demonstram uma elevada inteligência de risco tendem a tomar decisões mais lucrativas.

Dylan Evans define a inteligência de risco como "a capacidade de estimar probabilidades com precisão".

Os traders precisam de avaliar o rácio risco/recompensa de cada potencial transação, e esta capacidade não está necessariamente ligada à inteligência clássica.

O papel do conhecimento e da experiência

Os conhecimentos e a experiência de trading não devem ser descurados.

É essencial ter um conhecimento profundo dos mercados financeiros e das estratégias de trading.

Um estudo de 2009 realizado por Seru, Shumway e Stoffman concluiu que os investidores individuais que estiveram activos durante longos períodos tinham mais probabilidades de obter rendimentos mais elevados, em grande parte devido ao desgaste.

Os autores do estudo escreveram:

Encontramos provas de dois tipos de aprendizagem: alguns investidores tornam-se melhores no trading com a experiência, enquanto outros deixam de negociar depois de se aperceberem que a sua capacidade é fraca. Uma parte substancial da aprendizagem global através do trading pode ser explicada pelo segundo tipo. Ao ignorar o desgaste dos investidores, a literatura existente sobrestima significativamente a velocidade a que os investidores se tornam melhores no trading.

Isto apoia o argumento de que a experiência, mais do que a inteligência pura, é um fator importante para o sucesso da negociação.

A importância da disciplina e da consistência

Mesmo com toda a inteligência, conhecimento e experiência à sua disposição, o sucesso do trading é frequentemente determinado pela disciplina e consistência.

A investigação realizada por Odean e Barber em 2000 mostrou que a negociação hiperactiva conduz frequentemente a um desempenho inferior, normalmente na ordem dos 6-7% por ano.

Os traders que aderem a uma estratégia coerente e evitam o overtrading têm um melhor desempenho a longo prazo.

Escrevem:

Os investidores individuais que detêm diretamente acções ordinárias pagam uma enorme penalização em termos de desempenho pela negociação ativa. Dos 66 465 agregados familiares que abriram uma conta numa grande corretora de desconto entre 1991 e 1996, os que mais negociaram obtiveram um rendimento anual de 11,4%, enquanto o mercado rendeu 17,9%. O agregado familiar médio obtém uma rendibilidade anual de 16,4%, orienta os seus investimentos em acções ordinárias para acções de elevado valor, de pequena capitalização e de elevado beta, e devolve 75% da sua carteira todos os anos. O excesso de confiança pode explicar os elevados níveis de negociação e o consequente fraco desempenho dos investidores individuais. A nossa principal mensagem é que a negociação é perigosa para o seu património.

O papel da criatividade, da visão, da intuição, da síntese, da geração de ideias e da tomada de decisões em transacções e investimentos bem sucedidos

Os sistemas de ensino tradicionais têm sido muitas vezes criticados por se centrarem principalmente em competências académicas mensuráveis, que tendem a enfatizar a memória e a velocidade de processamento (porque são as mais fáceis de medir), bem como a capacidade e a vontade dos alunos de seguir instruções.

Os alunos são avaliados pela sua capacidade de memorizar e regurgitar informação, de processar informação rapidamente em testes cronometrados e de cumprir instruções específicas dadas para trabalhos e exames.

Estas competências, embora valiosas em certos contextos, não representam necessariamente toda a gama de competências necessárias em cenários do mundo real, como o trading e o investimento.

Nestes domínios, a criatividade, a visão, a intuição, a síntese, a geração de ideias e a tomada de decisões podem ser consideradas mais importantes do que as competências tradicionais.

É também neste domínio que os seres humanos se distinguem das máquinas.

Num mundo em que se fala muito da IA e dos algoritmos a tomarem o lugar dos criadores de conteúdos, programadores e outras profissões, isto pode ser verdade em alguns aspectos.

A mente humana não pode competir com estas ferramentas no que respeita à memória, à velocidade de processamento e ao cálculo bruto (todas as características que são valorizadas na escola).

Mas o ser humano destaca-se nos domínios da criatividade, do bom senso, da síntese, da visão de possibilidades e da intuição.

E estes elementos são mais difíceis de ensinar e de avaliar na escola.

São também difíceis de avaliar nos testes tradicionais de inteligência e raciocínio.

Criatividade

A criatividade no trading pode ser associada à capacidade de ver padrões e ligações que outros podem não ver.

Trata-se de aplicar estratégias criativas de resolução de problemas para interpretar dados e prever tendências de mercado.

Um trader criativo pode pensar fora da caixa, imaginar diferentes cenários de mercado e desenvolver estratégias inovadoras para lidar com essas situações.

Por exemplo, os melhores traders não se fixam numa determinada possibilidade ou linha que possa ocorrer nos mercados ou nas economias. (E certamente não falam em termos absolutos).

Eles olham para uma gama ou distribuição de resultados possíveis, cada um associado a diferentes probabilidades.

Na maioria dos casos, uma previsão muito específica é suscetível de estar errada, porque representa apenas uma possibilidade entre muitas.

Utilizam então esta informação para tomar decisões de trading com um valor esperado positivo.

Visão

A visão é a capacidade de antecipar tendências e mudanças futuras no mercado.

Um investidor visionário tem a capacidade de antecipar a evolução das condições de mercado, as mudanças na política económica ou os avanços tecnológicos que podem ter um impacto em vários sectores de atividade.

Esta perspetiva de futuro pode permitir-lhe fazer investimentos rentáveis muito antes da curva.

A visão pode também referir-se a um empresário que imagina como quer que a sua empresa seja e o que precisa para atingir esse objetivo.

Trata-se de uma perspetiva de nível mais elevado do que a perspetiva orientada para as tarefas, tradicionalmente valorizada na escola.

Intuição

No trading, a intuição refere-se a um sentido ou sentimento inato sobre o que é provável que aconteça ou sobre o melhor curso de ação, que não se baseia necessariamente em provas concretas ou raciocínio lógico.

Embora a intuição não deva substituir a análise pormenorizada, os operadores experientes utilizam-na frequentemente como um guia para confirmar ou contestar as suas conclusões analíticas.

Se for desenvolvida e utilizada corretamente, a intuição pode ser uma ferramenta adicional na caixa de ferramentas de um trader.

Síntese

A síntese envolve a capacidade de pegar em pedaços díspares de informação e combiná-los num todo coerente e significativo.

Os investidores são inundados por uma grande quantidade de dados provenientes de várias fontes (e opiniões, muitas das quais não têm, naturalmente, grande valor).

A capacidade de sintetizar esta informação - de ver o quadro geral ou a narrativa que se forma no meio de um mar de pontos de dados - é importante para tomar decisões de trading informadas.

Por exemplo, para quem segue os meios de comunicação financeiros, trata-se frequentemente de uma coleção de acções aleatórias.

Mas será que consegue ligar os pontos para dar sentido à sequência de acontecimentos e manter-se à frente da concorrência?

Geração de ideias

A geração de ideias é o processo de encontrar novas formas de abordar o trading e o investimento.

Isto pode envolver a identificação de potenciais novos activos para investir, o desenvolvimento de novas estratégias de trading ou a descoberta de formas únicas de interpretar os dados do mercado.

Um trader que seja bom a ter ideias será capaz de renovar estratégias e de se adaptar à evolução das condições do mercado.

Capacidade de decisão

A capacidade de decisão é talvez a competência mais importante para um trader.

Tomar decisões de trading implica uma análise cuidadosa, uma avaliação dos riscos e, em última análise, a coragem de atuar.

Uma boa tomada de decisões implica fazer escolhas informadas de forma rápida e confiante e ter a disciplina necessária para manter uma decisão depois de esta ter sido tomada, mesmo apesar da inevitável volatilidade do mercado que se seguirá.

A escola não desenvolve necessariamente as suas capacidades de tomada de decisão, porque está apenas a seguir o que as outras pessoas lhe dizem para fazer.

Aumentar o seu nível pode ser mais importante do que aumentar o seu teto

Elevar o seu teto significa ultrapassar os limites do seu melhor desempenho, enquanto elevar o seu nível significa melhorar o seu pior desempenho.

Uma pessoa pode ser muito inteligente, mas também impulsiva, ter um fraco controlo emocional, lidar com as dificuldades de forma ineficaz e ter outros aspectos da sua personalidade que prejudicam o seu desempenho.

A importância de elevar o seu nível

Elevar o seu nível pode ser mais importante do que elevar o seu limite máximo numa variedade de contextos, incluindo o trading, o investimento e mesmo outras áreas da vida, como o desporto, a saúde e a boa forma física ou os estudos.

A explicação reside no conceito de consistência e de gestão do risco.

No trading e no investimento, por exemplo, o sucesso não consiste apenas em efetuar as transacções ou investimentos mais rentáveis.

Trata-se também de minimizar as perdas quando as condições são menos favoráveis.

Ao aumentar a sua margem, está essencialmente a reduzir o impacto negativo das suas piores transacções, o que se traduz num melhor desempenho global a longo prazo.

Isto está diretamente relacionado com o conceito de gestão do risco, um aspeto importante de um trading bem-sucedido.

Consistência em vez de valores anómalos

Outra perspetiva deste conceito está relacionada com a consistência.

Em qualquer negócio, o desempenho consistente é muitas vezes mais importante do que o ocasional.

Embora elevar o teto possa conduzir a resultados excepcionais de vez em quando, elevar o piso conduz a melhores resultados numa base mais regular.

Esta consistência pode contribuir para uma curva de crescimento constante, para o aumento da confiança e para o sucesso a longo prazo.

Algumas pessoas são realmente boas em certas coisas simplesmente porque as fazem todos os dias (ou quase todos os dias) há muito tempo.

Aplicação e importância na vida real

Este conceito pode ser aplicado a muitos cenários do mundo real.

Por exemplo, no desporto, um atleta que tenha regularmente um bom desempenho (mesmo que não bata recordes mundiais ou seja o melhor da liga em certas categorias estatísticas) é muitas vezes mais valioso para uma equipa do que um atleta que ocasionalmente tem um desempenho brilhante mas inconsistente.

A variabilidade dos seus desempenhos pode levar os treinadores ou dirigentes a não confiarem neles em situações críticas, tornando-os inaptos para jogar nos cenários mais delicados.

Este facto pode reduzir o seu valor global. Um bom jogador que jogue regularmente um jogo "B" pode ser mais valioso do que um jogador que jogue um jogo "A" mas que tenha um jogo "F" terrível (ou seja, que se desmorone quando as coisas não lhe correm bem).

Por exemplo, um jogador de basquetebol que entra num estado de espírito negativo quando o seu lançamento não cai ou um jogador de póquer que joga de forma demasiado agressiva depois de uma má jogada e perde dinheiro em consequência disso.

Ou, claro, um investidor que "fica quite" depois de uma série de perdas.

Alguns investidores podem ser muito improdutivos devido às suas emoções ou ao seu estado de espírito do dia, o que pode levar a desempenhos de montanha-russa, como vimos anteriormente neste artigo.

Do mesmo modo, quando estuda, um estudante que compreende e aplica bem os conceitos pode ter uma base de conhecimentos mais sólida do que um estudante que se prepara para os exames e que, entretanto, não está motivado para estudar muito.

Em geral

Embora o esforço para ultrapassar os limites do seu melhor desempenho seja um elemento essencial do crescimento e do sucesso, o valor de um desempenho consistente acima de um determinado padrão não deve ser negligenciado.

Aumentar o seu jogo - melhorando até mesmo o desempenho mais medíocre - pode muitas vezes levar a um sucesso mais consistente e a uma maior estabilidade do que simplesmente aumentar o seu jogo.

Trata-se de atenuar as desvantagens para melhorar o desempenho global, uma abordagem que pode fazer uma diferença significativa no sucesso a longo prazo.

Warren Buffett e Charlie Munger sempre disseram que o seu sucesso tinha mais a ver com o facto de não terem feito nada estúpido do que com o facto de terem feito algo inteligente.

Warren Buffett: São as outras pessoas que fazem coisas estúpidas que criam boas oportunidades.

Questões de inteligência e a sua ligação ao sucesso na bolsa

Vejamos as questões de inteligência e a sua relação com o sucesso do trading.

Difícil de definir

Antes de mais, a inteligência é difícil de definir.

Por exemplo, a criatividade é inteligência?

Em caso afirmativo, é devidamente tida em conta nos testes tradicionais de inteligência e raciocínio, como o Mensa, o SAT, etc.?

É geralmente mais difícil testar as características do "cérebro direito" do que as do "cérebro esquerdo".

Problemas com os próprios testes

As pessoas não devem permitir que as suas capacidades sejam definidas por testes de inteligência, que carecem de normalização, testam uma amostra relativamente estreita de competências e aptidões e contentam-se frequentemente em produzir uma quantidade escalar simples que não tem em conta a grande dimensionalidade das competências, aptidões e valores das pessoas.

Estes testes têm formatos diferentes, centram-se em competências e aptidões diferentes e têm sistemas de pontuação diferentes. Por exemplo, um teste de QI pode ter um desvio-padrão de 15, outro de 16 e outro de 24.

A inteligência tradicional, medida pelos testes de QI, avalia determinadas capacidades cognitivas, como a compreensão verbal, a memória de trabalho e a velocidade de processamento.

No entanto, estas avaliações têm limitações e a sua relação com o sucesso na bolsa de valores pode ser mal compreendida.

Aplicabilidade limitada

Os testes de QI limitam-se frequentemente a avaliar a capacidade de uma pessoa para ter um bom desempenho num exame específico e não dão necessariamente uma ideia geral da aptidão de uma pessoa para toda uma série de estudos, carreiras, etc.

Algumas pessoas podem obter resultados semelhantes e ser muito, muito diferentes em termos das suas competências e capacidades cognitivas, bem como daquilo que valorizam.

Do mesmo modo, uma pessoa com uma pontuação muito mais baixa pode ser muito mais qualificada ou ter uma aptidão natural para algo do que uma pessoa com uma pontuação muito mais elevada.

Motivação e preparação

Os testes de QI também medem frequentemente a motivação e a preparação para o exame.

É possível obter um melhor resultado através da preparação (certos tipos de perguntas são comuns) e da motivação para o sucesso.

Uma pessoa "inteligente" pode ter um "QI baixo" simplesmente porque não se preocupa e não faz o esforço necessário para obter bons resultados.

Não mede a flexibilidade e a adaptação

As pessoas intelectualmente dotadas são frequentemente excelentes a aprender sistemas e a aplicar regras.

No entanto, os ambientes de trading são dinâmicos e requerem uma certa flexibilidade de espírito, que nem sempre é o ponto forte das pessoas que obtêm bons resultados nos testes de QI. Isto não se deve ao facto de não possuírem necessariamente estas competências, mas simplesmente porque estas características não são suficientemente medidas.

Perceção do risco

As pontuações elevadas num teste de QI não significam necessariamente que a pessoa seja capaz de avaliar corretamente o risco, o que leva a decisões de trading ou de investimento menos do que ideais.

É essencial que os investidores tenham uma perceção exacta do risco para poderem tomar decisões de investimento equilibradas.

Limitações gerais do QI como indicador de sucesso

Os testes de QI não medem outras formas de inteligência vitais para o trading, como a inteligência emocional e a inteligência de risco, ou as características difíceis de medir que mencionámos anteriormente (por exemplo, criatividade, intuição, síntese).

Estas formas de inteligência desempenham um papel importante no sucesso do trading, uma vez que englobam competências como a gestão do stress, a regulação emocional e a avaliação do risco.

Conclusão

Embora um certo grau de inteligência seja benéfico para o trading, não é o único fator que determina o sucesso.

A inteligência emocional e a inteligência de risco, bem como o conhecimento, a experiência, a disciplina e a consistência, desempenham um papel igualmente importante, se não mais.

O trading é uma atividade complexa que requer um conjunto multifacetado de competências e atributos, e reduzi-lo a uma única medida de inteligência não fornece o quadro completo.

Por conseguinte, para ser bem sucedido, é necessário ser menos inteligente de acordo com os critérios tradicionais (memória e velocidade de processamento) e mais versátil e adaptável.

Embora o aspeto analítico do trading seja importante, o papel das competências criativas e intuitivas não deve ser subestimado.

A criatividade, a visão, a intuição, a síntese, a geração de ideias e as capacidades de tomada de decisões podem dar aos investidores uma vantagem, ajudando-os a navegar nos mercados e tornando as suas estratégias de trading mais robustas e adaptáveis.

Cada uma destas competências complementa as outras e, em conjunto, formam um conjunto completo de competências para negociar e investir com sucesso.

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